
Quando as palavras
secam na boca e na garganta,
cansada de expressá-las,
é momento de ouvir o silêncio.
O silêncio nos fala muito
(quando sabemos ouvi-lo),
quando refletimos sobre
o que ele nos traz.
O silêncio das palavras mudas,
em bocas cerradas,
refletem o cansaço
da língua que as articulou...
este mesmo silêncio serve agora
de campo de cultivo
para as ideias há muito faladas
em terras e ouvidos áridos...
aridez que essas palavras,
outrora ditas,
algumas sem eco,
esperam ao menos
ter servido de adubo,
com a verdade nelas contidas.
Se a aridez de outrora
foi tocada pela vida
ali depositada pelas palavra ditas,
que elas possam fazer brotar os gestos
e as palavras cheias de vida,
de verdade, de sons para
desemudecer o silêncio
de bocas cerradas
Tão lindo...
ResponderExcluirAmoo !!
lindo professor
ResponderExcluir