
Retiraste-te
retirante
de teu retiro,
de teu ser,
de teu ver,
de teu viver...
da terra seca,
teceste teu caminho...
tocando teu corpo
esquálido de pó
tentando retirar
de ti a pobreza,
a dor e a seca
que insistem
em tirar-te
de teu ser.
Olá, professor Robson!
ResponderExcluirBelíssimo poema, professor. Pena que o pobre retirante retira-se de uma desgraça e, ao fim da jornada, cai em outra, qual seja a discriminação sofrida em seu novo retiro...
Abraço, professor.
Ps: meu blog: http://poeticainteracaointelectual.blogspot.com/